segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

É Natal, tudo corre mal!

Alguns dias antes do Natal os duendes preparavam os presentes para o Pai Natal pôr nas casas das pessoas na noite de consoada.
Quando os duendes estavam a colocar os presentes no trenó do Pai Natal ouviram uma das renas a tossir. Era a rena Rodolfo.
Um dos duendes virou-se para ela e disse:
-Estás bem Rodolfo?
-Estou! Só tenho um pouco de tosse, mas isto passa!
-Tem cuidado porque ainda tens que fazer uma viagem á volta do mundo na noite de consoada.
-Não há motivo para preocupações!
A rena Rodolfo não ficou minimamente preocupada com a tosse.
Na noite de consoada o Pai Natal “fez-se ás nuvens”.
Passou por muitos países, quentes, frios, chuvosos, secos… até que a certa altura a rena Rodolfo começou a sentir-se mal, mas não disse nada ao Pai Natal para que este não ficasse desapontado com a sua rena favorita. Passado algum tempo a rena ficou muito fraca e desmaiou. Como as restantes renas e o Pai Natal não conseguiram controlar o trenó tiveram um acidente.
O local onde o trenó se despenhou era praticamente desértico e só havia uma casa onde vivia um menino que não acreditava no Pai Natal.
Esse menino estava á brincar perto da sua casa quando ouviu o Pai Natal a pedir socorro e quando lá chegou ficou boquiaberto ao ver o Pai Natal, mas, pensou que era algum engraçadinho mascarado de Pai Natal.
A primeira coisa a ocorrer ao menino foi puxar as barbas para ver se estas eram verdadeiras. Ele puxou-as e o Pai Natal começou a gritar. O Pai Natal para provar que era o verdadeiro Pai Natal em quem o menino não acreditava abriu o saco dos presentes e mostrou-os ao menino. O menino acreditou no Pai Natal e levou-o para sua casa para tratar dele e da rena Rodolfo.
O Pai Natal, muito triste, virou-se para o menino e disse:
-Já não vou entregar as prendas ao resto das crianças!
- Porquê? – Disse o menino.
- Porque a minha rena está doente.
O menino ficou muito pensativo e teve uma ideia.
- O meu pai tem uma rena. Se o Pai Natal quiser até vou consigo no trenó e levo a rena do meu pai.
-Não te importavas? – Disse o Pai Natal.
-Não! Até ia ser fixe!
Então o Pai Natal e o menino pegaram no trenó e conguiram entregar todas as prendas ás crianças.
Fernando Pereira Fonseca Nº8 9º3

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