terça-feira, 11 de dezembro de 2007


O Último Amor, de Georges Ohnet


O palacete de Fontenay – Gravant estava em festa. Pela grande e larga escada de madeira esculpida, decorada com lindíssimas tapeçarias do D. Quixote de Coypel e iluminada com luz eléctrica, as damas bem vestidas e os cavaleiros de calções subiam lentamente trocando algumas impressões, alegremente entre si.
Mas por detrás deste luxo todo, existia um drama que envolvia a dona de casa.
O marido de Fontenay, Armand, recebera um telegrama azul muito estranho, que o fez ausentar por algum tempo, sabendo que iria representar na peça de teatro pouco tempo depois de se ausentar, que tinha sido organizada para a festa.
Toda a gente, do palacete andava à procura de Armand, até que Fontenay, sua esposa, encontrou o telegrama azul. Após o ter lido Fontenay ficou destroçada, pois ela percebeu que era da sua amante.
Armand não hesitara em abandonar os convidados para ir ter com a sua querida Lucie, a sua amante, pois estando a por em causa os seus dez anos de casado.
Não poderíamos esquecer que a condessa Fontenay era mais velha do que Armand e já fora casada com um homem de setenta anos, que se limitara a manifestar-lhe uma grande bondade quase paternal, pois ela era muito nova quando casou pela primeira vez.
Mas o incrível é que a condessa Fontenay por esta circunstância da sua vida, se sentia, pois perfeitamente capaz de compreender o que se passara entre Armand e Lucie, pois também ela conhecera a força do seu Último Amor…


Trabalho realizado por:
Leandro Gonçalves
Nº10 9º3

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